31 março 2009

Não se pode contar com ele!

Hoje fui despedida.
Podem fechar a boca de espanto e secar a lagrimita que tenta escapar. Já não se pode fazer planos para gozar, durante uns tempos, de um (ridiculo) Subsidio de Desemprego em paz!
Estava eu a fazer contas à vida, a pensar nos meses de renda, contas de água, luz e gás; no(s) entusiasmante(s) dia(s) que iria passar entre Segurança Social e Centro de Emprego e na consequente quantidade de papelada e burocracia sempre tão eficiente deste nosso Portugal; na viagenzita marcada para desanuviar as ideias da crise (sim, que se é para deprimir ao menos que se faça em estilo); quando de repente o telefone toca.
A conversa decorre em espanhol com um agente de uma produtora que pensa instalar-se por cá e está interessada nos meus serviços.
Caramba, ainda nem tinha assinado a carta de rescisão e já estavam a propor-me trabalho!
Agora digam-me, serei eu uma pessoa tão vil que a Seg. Social não queira que o meu nome conste na lista de desempregados deste país, ou terei em mim algo de Paul Mckenna ou melhor, de Rhonda Byrne (que o meu lado macho anda pelas ruas da amargura), que ao pensar em acontecimentos felizes, como na rica vida que ia ter durante uns tempos à conta do Estado, fez desencadear acontecimentos tão graciosos como, "vai mas é trabalhar que para estar encostado à sombra do subsídio já temos muitos, obrigado".
Pelo menos para mim, não há condições para o desemprego, é o que vos digo.

11 março 2009

Serei só eu a pensar

... que quem tem como profissão fazer depilações, tem algo de sádico?
Não só se nota algum regozijo na maneira em como nos vêem contorcer a cada puxão, como me parece que, quando sugerem que deviamos ir mais além e não nos cingirmos à mera depilação tradicional, surge um brilho nos olhos e até um certo beicinho. Queridas, agradeço a sugestão mas os meus actos heróicos em que não temo a dor, estão todos guardadinhos para a cadeira do meu dentista!